REFLEXÃO DO DIA: A Parábola do Porco Espinho
Senta que lá vem história: A parábola do porco-espinho é uma metáfora publicada em 1851, pelo filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), dentre várias de suas polêmicas anotações filosóficas na sua obra Parerga und Paralipomena. Com esta história ele busca ilustrar os problemas da convivência humana. Durante uma era glacial, quando o Globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as condições do clima. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital que era questão de vida ou mort...