REFLEXÃO DO DIA: A Parábola do Porco Espinho
Senta que lá vem história:
A parábola do porco-espinho é uma metáfora publicada em 1851, pelo filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), dentre várias de suas polêmicas anotações filosóficas na sua obra Parerga und Paralipomena. Com esta história ele busca ilustrar os problemas da convivência humana.
Durante
uma era glacial, quando o Globo terrestre esteve coberto por densas camadas de
gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por
não se adaptarem as condições do clima.
Foi
então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e
sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um podia
sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, aqueciam-se,
enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém,
vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais
próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital
que era questão de vida ou morte.
E
então, afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não
suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes, pois doía muito. Mas,
essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer
congelados.
Os
que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com
precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância
do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem
magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, aprendendo a amar, resistiram a
longa era glacial. Sobreviveram.
"Quanto mais nos ocupamos com a felicidade
dos outros, maior passa a ser nosso senso de bem-estar. Cultivar um sentimento
de proximidade e calor humano compassivo pelo outro, automaticamente coloca a
nossa mente num estado de paz. Isto ajuda a remover quaisquer medos,
preocupações ou inseguranças que possamos ter, e nos dá muita força para lutar
com qualquer obstáculo que encontrarmos. Esta é a causa mais poderosa de
sucesso na vida."
O que aprender com essa história?
Nas relações pessoais,
afetivas, de amizades e profissionais é preciso cultivar o sentimento de
proximidade e calor humano, mas sabendo aceitar o espinho do outro.
Todo relacionamento é a união
de pessoas com os mesmos objetivos e interesses, porém, essas mesmas
pessoas, muitas vezes, nos ferem com seus espinhos.
Não existe relações perfeitas, no entanto, precisamos
aprender a conviver com os espinhos
do outro e buscar admirar mais suas qualidades que seus defeitos.
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Cleide Vieira - Administradora, Gestora de Projetos/Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching. Criou o blog para apresentar temas sobre gestão, negócios, pessoas, recursos e histórias.
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